Dia das Mães: Uma Celebração do Amor Materno

A história moderna do Dia das Mães remonta ao início do século XX, nos Estados Unidos, impulsionada pela dedicação de uma mulher chamada Anna Maria Jarvis.

Após a perda de sua mãe, Ann Reeves Jarvis, em 1905, Anna sentiu profundamente a falta de um dia dedicado a homenagear todas as mães, tanto as vivas quanto as que já haviam partido. Ann Reeves Jarvis havia sido uma ativista social que trabalhou incansavelmente pela saúde pública e pela paz, e sua filha desejava perpetuar sua memória e reconhecer o papel fundamental de todas as mães na sociedade.

Em 1907, Anna realizou um serviço memorial para sua mãe na Igreja Metodista Andrews, em Grafton, West Virginia. No ano seguinte, ela organizou uma celebração maior no mesmo local, e também na Filadélfia, marcando o início do movimento pelo Dia das Mães. Anna distribuiu cravos brancos, a flor preferida de sua mãe, como símbolo de pureza e doçura do amor materno.

A persistência de Anna Jarvis e o apoio crescente à sua causa levaram a várias iniciativas a nível estadual. Em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou o segundo domingo de maio como o Dia das Mães nos Estados Unidos. A partir daí, a 1 celebração se espalhou por diversos países, incluindo o Brasil, onde foi oficializada em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, seguindo a tradição americana de ser comemorado no segundo domingo de maio.  

Curiosamente, com o passar do tempo e a crescente comercialização da data, Anna Jarvis se desiludiu com a forma como o Dia das Mães havia se tornado, chegando a lutar para que fosse removido do calendário oficial. Ela idealizava um dia de reconhecimento sincero e pessoal, e não um evento dominado pelo comércio.

Apesar da visão frustrada de sua idealizadora, o Dia das Mães continua sendo uma data especial, um momento de expressar amor, gratidão e reconhecimento àquelas que nos deram a vida e nos moldaram com seu carinho e dedicação.

Poema para o Dia das Mães

No coração que pulsa em ritmo de afeto, Reside um amor que jamais tem defeito. É o amor de mãe, farol em noite escura, Guardiã da vida, fortaleza segura.

Nos braços que embalam, canções de ninar, Acalmam os medos, ensinam a amar. No olhar que acompanha cada passo incerto, Há a fé constante, o apoio sempre perto.

Por cada sorriso, por cada lágrima sentida, Por toda a renúncia, a força aguerrida. Mãe, teu amor é laço que não se desfaz, É herança preciosa que o tempo jamais traz.

Neste dia especial, em que a alma floresce, Recebe o carinho que em nós permanece. Um tributo singelo, mas cheio de emoção, À rainha da vida, eterna inspiração.

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